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Apertados, Currais Novos – RN.

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O canyon dos Apertados fica localizado a 13 km de Currais Novos, indo sentido Acari. É uma formação natural originada a partir do processo de erosão provocada pelo Rio Picuí, que em suas cheias anuais atravessa o local e esculpe as pedras, e considerado a 7ª maravilha do Rio Grande do Norte (Concurso do Diário de Natal). Um lugar de extrema beleza onde é possível encontrar diversas espécies de aves, répteis, roedores, pequenos mamíferos, e ainda um casal de águias chilenas (fotografadas em 2014), que escolheram o local para habitar. É incontável o número de macambiras existentes nos paredões que se aproveitam de pequenas fendas onde o orvalho da noite é condensado, resistindo assim a longos períodos de seca. Existem ainda nos Apertados cachoeiras temporárias e algumas craibeiras que ao florescerem, nos meses de outubro e novembro, e dão um colorido especial, em contraste com a paisagem predominantemente cinza. Por ficar em propriedade privada, Fazenda Aba da Serra, é necessária autorização para entrar, o que é facilmente conseguido no próprio local com Seu Paulo, administrador.

O lugar na história

Na tarde de 22 de maio de 1647, a expedição do neerlandês Roeloff Baro, mandada ao sertão para reafirmar a aliança holandesa com os índios tarairius, encontra-se com quatro guerreiros montados a cavalo na desembocadura do rio Picuí, que esperavam os viajantes. A missão destes índios era conduzir os viajantes até o acampamento do Rei Janduí, localizado às margens da Lagoa Macaguá, que segundo o historiador Benjamim Teensma era uma pequena lagoa no leito do Rio Acauã (Acari), local hoje inundado pelas águas da Barragem Gargalheiras. (Informações colhidas de “Populações Indígenas no Sertão do Rio Grande do Norte – histórias e mestiçagens”, livro do Prof. Doutor em História Helder Alexandre Medeiros de Macedo)
Para saber mais: http://www.cprm.gov.br/geoecoturismo/geoparques/serido/apertados.html

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Pesca durante cheia de 2005.

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Equipe Trilhas da Caatinga, de Picuí, 2015.
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O voo interrompido das arribaçãs

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A postura registrada pelo nosso blog, no fim de 2014, foi uma das maiores já vistas pela região do Seridó, as fotos foram feitas entre o Sítio Mirador (Currais Novos) e Ipueira Cercada (São Vicente). Também foi visível os diversos casos de crime ambiental nestas localidades. Posteriormente, ao fotografar a região, um morador falou com tristeza das centenas de filhotes morrendo de fome, sem ter quem lhe trouxesse alimento. Muitas das arribaças continuam perdidas pelas redondezas, desorientadas e sendo abatidas diariamente por caçadores.

avoante, ou arribaça, (Zenaida auriculata) é uma pomba campestre, que ocorre das Antilhas à Terra do Fogo, com distribuição isolada por todo oBrasil, formando bandos compactos na região Nordeste durante a migração. Essa espécie de pomba chega a medir até 21 cm de comprimento, com o dorso pardo, cabeça com duas faixas negras laterais, e manchas negras nas asas Também é conhecida pelos nomes de arribaçãarribaçãobairaricardigueiracardinheiraguaçuroba-pequenajuriti-carregadeirapairaripararépararipomba-amargosinhapomba-de-arribaçãopomba-de-bandopomba-do-meiopomba-do-sertãopomba-pararipomba-pararurabaçãrabaçãorebaçãribaçã e ribação ou rolinha. No Brasil, a caça da Ribaçã é crime ambiental, punido com multa de R$ 500,00 por unidade apreendida e possível pena de prisão. (Wikipedia)
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Sertão Dourado realiza plantio árvores nativas no Largo Jr. Toscano

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Na tarde deste sábado (07/03), o blog sertaodourado.com.br iniciou o plantio de mudas de árvores nativas no Largo Júnior Toscano, em Currais Novos. Foram plantadas uma craibeira e um pereiro inicialmente, as próximas serão ipês roxo e rosa. O objetivo é plantar no mínimo dez árvores nativas de espécies diferentes numa ação que visa mostrar a importância de se optar por árvores  da caatinga no processo de arborização de espaços degradados.
Os plantadores…

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Pereiro.
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Grade de proteção.
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Serra da Formiga – caatinga intocada

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A Serra da Formiga, entre os município de Florânia e Cruzeta, foi o destino fotográfico desde último domingo. Lá seguimos por um riacho e podemos sentir o que acontece quando praticamente não existe a ação humana: são árvores nativas centenárias beirando às margens e uma fauna riquíssima rondando os céus. É a caatinga em sua forma mais virgem, muito diferente da que ocorre em áreas que um dia já foram desmatadas. Confira as fotos!

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Apertados, um lugar para se preservar – Alguns flashes

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Uma das maravilhas do RN fica em Currais Novos, no meio do sertão.

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Blog Sertão Dourado realiza coleta de lixo nos Apertados

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Os Apertados, localizado na cidade de Currais Novos, tem recebido muitos visitantes neste período devido a existência de locais onde é possível o banho. Infelizmente muito destes banhistas não respeitam esta maravilha da natureza e deixam seu LIXO por lá. Na missão de hoje, realizamos uma ação de coleta deste material indesejado: latas de cerveja, sacos plásticos, “pets”, fraudas descartáveis… Lembrando que todo esse lixo iria parar no Gargalheiras, contaminando assim a água que se consome em Currais Novos. Infelizmente, uma ação como essa é uma gota d’´água num oceano de visitantes sem nenhuma consciência ecológica. Esperamos que isso mude um dia! Agradecemos aos amigos: Mazilton Galvão, Wanderson Eder, Emanuel Batista e João Vitor nessa ação.

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Do outro lado da Serra de Sant’Ana

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A trupe do Sertão Dourado subiu a Serra de Sant’Ana para conhecer o que tem do outro lado. Fomos por Lagoa Nova, Bodó, passamos pela Mineração Cafuca, Santana do Matos, contornando esta magnífica montanha até voltarmos ao ponto de origem. Tirando a devastação dos cajueiros para instalação dos parques eólicos e especulação imobiliária, a Serra de Sant’Ana ainda esconde muitas beleza. Até quando? Não se sabe. 14 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13

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CASA DE PEDRA, MARTINS/RN

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Do alto da Serra de Martins ela se destaca no cenário pelo brilho acinzentado das pedras que formam essa montanha de mármore. De perto ela impressiona.
A falta de sensibilidade de alguns visitantes, aliada a falta de fiscalização e acompanhamento ambiental na área, prejudica e muito esse ecossistema. A grande quantidade de pichações na caverna é revoltante.
Localizada a 27 km de Martins e situada num pequeno vale da Fazenda Trincheiras, a “Casa de Pedra” é formada por rochas antigas que foram cristalizadas por um afloramento marítimo de calcário, do período pré-cambriano. Catalogada pela Sociedade Brasileira de Cavidades Naturais, é a segunda maior caverna do Brasil em mármore e a maior do estado em volume interno. Nela, foram feitas escavações, descobrindo-se muitas ferramentas líticas e em seu entorno foram encontrados ossos humanos atribuídos a indígenas pré-colombianos.
A Casa de Pedra, possui um importante potencial arqueológico e histórico. A caverna, acima do nível do solo, tem aproximadamente 120 metros de altura por 110 de comprimento. Sua sala principal mede 12 metros de largura por 18 de comprimento. O teto alcança mais de 10 metros de altura e dele se desprende várias estalactites.
No salão principal da caverna pode ser observado um requintado conjunto de estalactites e estalagmites, formados por pingos d’água a milhões de anos. No centro do salão, chama a atenção, uma enorme coluna de estalagmite.
Formações de estalactites são também visíveis nas paredes laterais, onde elas se apresentam, às vezes, com figurações curiosas.
(Notas preliminares sobre o Sítio Pré-histórico da Casa de Pedra Município de Martins/RN – Prof.Armand François Gaston Laroche – Coleção Mossoroense – 1988)

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Carnaúba dos Dantas – 10 mil anos atrás, 10 mil anos à frente

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No último domingo (02/08), o blog www.sertaodourado.com.br pegou a estrada com destino à cidade de Carnaúba dos Dantas/RN, uma das cidades inseridas dentro do projeto Geoparque Seridó. Conduzidos por Dean Carvalho, Damião Carlos e Hanieri (guias, turismólogos e responsáveis pelo turismo carnaubense), visitamos os geossítios Xiquexique I, II e IV, e ainda o Talhado do Gavião, verdadeiras pinacotecas a céu aberto, onde o homem primitivo deixou suas marcas muitos milênios atrás. A equipe de fotógrafos formadas do Adriano Santori, Eugênio Oliveira e Júlio Dantas passou o dia todo registrando esses locais com o intuito de criar um arquivo fotográfico que será usado pela comunidade carnaubense em prol do turismo local. Deixamos aqui registrado nosso agradecimento ao já citado trio de guias, como também à Prefeitura de Carnaúba dos Dantas, pelo apoio integral ao nosso trabalho. Sucesso a todos!

ADRIANO SANTORI – Registros
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EUGÊNIO OLIVEIRA – Registros

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O Sertão na Capital

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No último domingo (16/08), o nosso blog chegou o mais perto possível do mar e realizou sua primeira exposição fotográfica na capital do Estado, Natal. Representado por Eugênio Oliveira, que levou na bagagem uma máquina, trinta fotos e o desejo de mostrar um sertão rico de belezas e diferente da alcunha de “ruim, seco e ingrato”. O evento foi organizado pela Associação Potiguar de Fotografia – Aphoto. O malungo ainda concedeu entrevista para as principais emissoras do estado, assim como também para a TV Aphoto, assistiu ao filme sobre a vida de Sebastião Salgado e participou de aula sobre como fotografar o por-do-sol, com o prof. Alex Gurgel. Confira alguns cliques:
FOTOS: Eugênio Oliveira/Célio Silva
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Apertados, o início da floração das craibeiras 2015

São Vicente-RN, pelas terras da índia Luiza.

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“Toda cidade é uma lenda” (Zé Ramalho)
Hoje realizamos nossa primeira viagem às antigas terras da índia Luiza, no município de São Vicente. Começamos subindo até a Capela de São Francisco (construída em 1898) e depois seguimos descendo o serrote no sentido Serra de Sant’Ana. Passamos por algumas taperas, um outro cruzeiro feito para marcar o local de homem achado morto ali na década de 70, até chegarmos às “Três Cruzes dos Meninos”. Neste local, no início do século passado, ocorreu uma tragédia. Três crianças, que dormiam em uma casa de taipa coberta de palha, morreram queimadas. Posteriormente, caçadores que passavam por ali, ouviam o choro dos fantasmas dos meninos. Outra, a presença indígena foi muito forte na região, existindo até um antigo cemitério onde muito índios, que morreram em uma epidemia, foram enterrados. Ainda o primeiro nome da povoação se deve a uma índia: “Luiza”.

CONHEÇA MAIS
O município de São Vicente surgiu às margens do Riacho da Luíza, cujo nome foi dado em homenagem a uma velha índia cariri que habitou na região antes de 1726. Por ser uma região tradicionalmente agrícola, aproveitada pelos aborígenes em grandes plantações de milho, em determinado momento histórico, mereceu o nome de Milharada dos Gentios. Em 9 de janeiro de 1719 a região era detalhada em Sesmaria sob a titularidade de Gervásio Pereira de Morais, compreendendo o Riacho das Milharadas dos Gentios e o Riacho de Olho D’água das Pedras, a Serra do Quinqüê e outros toponímios. (Wikipedia, a enciclopédia livre)

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O Tupi nas plantas do Sertão

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O TUPI NAS PLANTAS DO SERTÃO – Adriano Santori

A língua, ou as línguas, falada no sertão, não era o tupi. Porém, com o fim da Guerra dos Bárbaros, que resultou com o extermínio dos chamados tapuias (otschucayanae), foi o tupi, a segunda língua do “colonizador português”, que perdurou nomeando também as nossas matas. Eis o significado de algumas palavras:

ANGICO – De “angicó-caá”, árvore para a doença da alma.
AROEIRA – A árvore velha. “Eira”, “era”: velho
BARAÚNA, BRAÚNA – De “ubira”, madeira + “una”: preto, a madeira preta.
CAATINGA – De “caá”, mato + “ting”, branco, mato branco, mata branca.
CABUREÍBA – De “caboré” (pássaro) + “iba”, árvore. A árvore do caboré.
CAJU – De “caá”, mato + “ju”, folhas, mato de folhas. Ou de “Acâi-ou”, que significa pomo amarelo, ou ainda, “acayu” ou “aca-iu”, que significa “noz que se produz”.}
CAPIM – De “caá”,folha + “i”, pequena. Folha pequena.
CARNAÚBA – De “karana” (pele escamosa, que arranha) + “uba”, árvore, a árvore que arranha.
CAROÁ – De “kara wã”, talo com espinho.
CATOLÉ – De “Katu’re”, o bom, o saudável.
CUMARU – De “Cuma”, alimento + “ru”: indigesto, alimento indigesto.
CRAIBEIRA de “caraí”, forte, duro + “iba”, madeira, madeira dura.
GRAVATÁ – De “ Kaa’rakua’tã” : “kaá”: folha, planta, “rákua”: ponta, tã (antã) duro, “ folha de ponta dura, pontiaguda”.
CUITÉ – De “cui”, cuia, vasilha + “etê”, verdadeiro, a cuia verdadeira.
INGÁ -De “in-gá”,  a semente ensopada.
IPÊ – De “i”, árvore + “pé”, cascuda, a árvore cascuda.
JUÁ , JOÁ – De “ayuá”, fruta dos espinho.
JUCÁ – De “yu-ká”, matar.
JUREMA – De “ju” (espinho)+ “remá” (cheiro ruim), O espinho de cheiro ruim.
MACAMBIRA – De “mbaé”+”cambira”, o que pode ferir, ofender.
MANDACARU – De “ mãdaka’ru” ou “iamanaka’ru”, que significa “espinhos em grupo que fazem mal, danificam”.
MANDIOCA – De “Mani”, nome próprio de uma índia + “oca, og”, casa, a casa de Mani.
MANIÇOBA – De “mandi’sowa”, a folha da mandioca.
MORORÓ – “Conversa fiada”. Talvez uma referência ao bate-papo que envolve os
degustadores do chá de mororó.
OITI – De “gwi’ti”, a massa apertada, comprimida. A polpa da fruta do oiti é uma massa granulosa, úmida e rígida.
OITICICA –Oiti grudento, “cica” grudento, pegajoso.
QUIPÁ – O espinheiro. Gogoia.
QUIXABA – (corte, fissura) Outro significado viria de “guessaba”, lugar de descanso, rede de dormir
TIMBAÚBA – De “timbó”, sabão + “uba”, árvore, a árvore do sabão, que dá sabão.
TRAPIÁ – “Testículo”, literalmente. Alusão ao formato da fruta.
UMARIZEIRO, MARI, UMARI – De “ y-mory”, “ubá-mo-ri-y”, que significa “árvore que verte água”.
UMBU, IMBU – De “y-mb-u”, árvore que dá de beber (podendo ser também da língua cariri).
UMBURANA – De “umbu” + “rana” (o que se parece, semelhante), o que parece com umbu.


Andanças: Serra Macaguá (Serra de Sant’Ana)

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Dia 22/11/20115 – Neste domingo, percorremos rapidamente uma parte da grande Serra Macaguá, como era chamada no passado (hoje Serra de Sant’Ana). Embrenhamos na mata de sua encosta, descendo até um dos inúmeros olhos d’água ali existente, o qual com o desmatamento dos últimos anos, verterá suas últimas águas, lamentavelmente. Seguimos adiante, onde presenciamos a luta do serrano por água. Descemos pelo Saco da Luiza, já no município de São Vicente, onde nos deparamos mais uma vez como abandono do campo devido, principalmente a grande estiagem. É um mundo cada dia mais seco, onde o homem prefere produzir energia para o “progresso” de poucos,  e esquece que a falta de água, que afeta a todos no sertão, começa lá em cima, na antiga morada dos deuses.

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Projeto Terra Viva: ouro verde para o sertão

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Quem visita o sertão, ou por aqui passa de passagem, geralmente vê apenas áreas que foram degradas pelo tempo, pelo cultivo maciço desta ou daquela monocultura, regiões semi-desertificadas onde proliferam apenas a jurema e uma babugem rala, que seca em pouco tempo, no hibernar das plantas xerófilas. Mas este não é o sertão, e sim o “sertão castigado”, mal compreendido pelas mãos humanas, explorado pelas mãos do coronelismo, sedentas apenas pelo acúmulo de riqueza. Podemos dizer que a degradação da caatinga é uma parte do legado dos coronéis, uma consequência da política imperialista imposta desde que o Brasil era colônia portuguesa.

Mas é possível mudar esta realidade!
O blog Sertão Dourado foi conhecer um pouco do Projeto Terra Viva, desenvolvido por Maria Elina Carvalho e Nilton Oliveira (EMATER-RN) junto aos agricultores do Assentamento Trangola, no município de Currais Novos. O foco principal do projeto é o combate à desertificação nas áreas de produção. Para isso, várias ações, que vão da conscientização ecológica, à construção de renques e barramentos assoreadores, plantio de árvores nativas, etc. estão sendo postas em prática. Todo o trabalho é feito pelos próprios moradores daquela comunidade, que escolhem um dia para realizar as ações na terra de um deles, terminando sempre com um farto almoço de confraternização. A nossa visita rendeu muita prosa e fotografias. Confira-as!

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Serra de Sant’Ana – uma rápida aventura

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Depois de meses combalidos com chigunkunya, retornamos neste último domingo (31/07), à Serra de Sant’Ana, onde fizemos uma pequena caminhada e alguns cliques – Eugênio Oliveira, Eugênio Jr. e eu (Adriano Santori). Confiram!Serra de Santana Eugenio Oliveira (1) Serra de Santana Eugenio Oliveira (3) Serra de Santana Eugenio Oliveira (5) Serra de Santana Eugenio Oliveira (6) Serra de Santana Eugenio Oliveira (7) Serra de Santana Eugenio Oliveira (8) Serra de Santana Eugenio Oliveira (9)
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Apertados, setembro de 2016.

Guyraim-epiak-aba (São Vicente/RN).

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Pássaros da caatinga. (Ka’a-tinga guyrá). Fotos: Adriano Santori/Eugênio Oliveira)guyraimpiakaba-adriano-santori-1 guyraimpiakaba-adriano-santori-2 guyraimpiakaba-adriano-santori-3 guyraimpiakaba-adriano-santori-4 guyraimpiakaba-adriano-santori-5 guyraimpiakaba-adriano-santori-6 guyraimpiakaba-eugenio-oliveira-1 guyraimpiakaba-eugenio-oliveira-2 guyraimpiakaba-eugenio-oliveira-3 guyraimpiakaba-eugenio-oliveira-4


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